Presenteísmo afeta rendimento no trabalho

Fonte: Redação Revista Proteção/ Data: 28/09/2010

A pessoa está fisicamente no seu trabalho, mas totalmente ausente mental e emocionalmente. Esse comportamento, chamado de presenteísmo, é causado pelo excesso de stress negativo e tende a diminuir o rendimento do profissional, aumentando a margem de erros, a falta de concentração e a ocorrência de lesões durante o trabalho. Uma pesquisa realizada pelo ISMA-BR (International Stress Management Association), associação que estuda o estresse e suas formas de administração, entrevistou mil profissionais das cidades de Porto Alegre e São Paulo a respeito do assunto.

Análise

O levantamento sobre o problema foi realizado com trabalhadores entre 25 e 60 anos das áreas de educação, finanças, indústria, saúde e serviços. Entre os entrevistados, 18% apresentavam presenteísmo e destes, 94% não se sentiam em condições emocionais ou mentais para trabalhar e se obrigavam a ir com receio de perder o emprego. "A pesquisa abordou pontos como autoconfiança, nível de estresse e desequilíbrio entre esforço e recompensa, que foi o principal fator causador", explicou a presidente da ISMA-BR e coordenadora da pesquisa, Ana Maria Rossi. O objetivo do estudo, apresentado no 39º Congresso da Behavioral-Cognitive Therapy (Terapia Comportamental-Cognitiva) na Croácia, foi avaliar as causas e consequências desse problema para o profissional e para a empresa, estimando o impacto na economia do País.

O estudo estima também o impacto do presenteísmo na economia de alguns países. Segundo a ISMA-BR, no Brasil o custo é de cerca de US$ 42 bilhões por problemas relacionados à doença. Levantamento do Instituto para a Saúde e a Produtividade aponta os números norte-americanos, cerca de US$ 150 bilhões. "Os valores se referem à baixa produtividade e qualidade do trabalho, aumento na rotatividade, lesões no trabalho e conflitos interpessoais na empresa", afirmou a pesquisadora.

Danos físicos e emocionais

Entre os trabalhadores que sofriam com o problema, 89% apresentavam claros sintomas físicos, sendo 72% com cansaço; 39% com distúrbios no sono e 28% com complicações gastrointestinais. O psiquiatra, médico do Trabalho e Coordenador da Comissão Técnica de Saúde Mental e Trabalho da Associação Nacional de Medicina do Trabalho, Duílio Antero de Camargo, atesta que alguns dos fatores influentes são a excessiva competitividade e a pressão no mercado de trabalho. Nessas situações, a queda da produtividade é motivada por fatores emocionais. "Em certos casos, os sintomas depressivos desencadeados podem chegar a uma depressão grave", alerta Duílio.

Prevenção

Ao perceber sintomas de presenteísmo no trabalhador, o médico do Trabalho deve verificar se existe realmente nexo ocupacional, fazer o diagnóstico clínico e situacional, orientar quanto ao tratamento e empenhar-se em sensibilizar a empresa quanto à implantação de programas preventivos nas áreas de saúde mental e qualidade de vida. "É extremamente importante que haja maior interação entre gestores e funcionários, para que estes não se sintam desmotivados ou desvalorizados", reforçou Ana Maria.

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Companhia passa a contar com Técnica em Segurança do
Trabalho
Desde o início do mês de setembro, a Procempa passou a contar com uma profissional na área de Segurança do Trabalho. Seu nome é Aline Pinheiro, que está alojada na Divisão de Patrimônio e Almoxarifado (A/PAT), com supervisão de Carlos Alberto dos Santos, setor que faz parte do Departamento de Logística.

Aline, que já foi estagiária na empresa, durante o período de agosto de 2009 a janeiro de 2010, volta a Companhia destacando algumas funções importantes do Técnico de Segurança do Trabalho. “Orientação e coordenação do sistema de segurança do trabalho, investigando riscos e causas de acidentes, analisando políticas de prevenção; além de inspecionar locais, instalações e equipamentos da Instituição e determinar fatores de riscos e de acidentes”, frisou.
Entre outras tarefas do técnico, Aline observa que há mais afazeres que sobressaem para o sucesso do trabalho. “As elaborações de relatórios técnicos, periciais e de estatísticas de acidentes; orientação de funcionários no que se refere à observância das normas de segurança e promover e ministrar palestras e treinamentos sobre segurança e qualidade de vida no trabalho“, lembrou.
A técnica, ainda ressalta as atribuições deste profissional para atuar na Companhia. “Vou poder ajudar a empresa em tudo que se refere ao combate de riscos de acidentes e doenças ocupacionais, e ainda, dar apoio técnico para CIPA, o que reflete em seu crescimento e desenvolvimento”, enfatizou.
Além de colaboradora, Aline também é professora voluntária no Projeto Pescar da Companhia, onde ministra as aulas no módulo Ambiente de Trabalho, tratando os temas: Acidente de Trabalho, Prevenção com Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), Normas de Segurança e Combate à Incêndio.

FONTE: NEWSLETTER PROCEMPA - 15/09/2010

Ministério do Trabalho e Emprego.

Menos mortes de motociclistas após Lei dos Motoboys

O número de mortes de motociclistas no trânsito da Capital foi reduzido em 33%, um mês após a implantação da Lei dos Motoboys. De acordo com dados da Coordenação de Informações e Estudos da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), ocorreram seis casos com morte, contra nove no mesmo período do ano anterior (período entre 1/8 a 31/8).

De acordo com a nova legislação federal (Lei 12.009, de 2009), as motos devem circular com faixas reflexivas no baú, capacete e no colete do condutor. Esta nova realidade é saudada pelo diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari: “A nova lei garantiu uma maior visibilidade e segurança na circulação dos motociclistas. Esperamos avançar ainda mais, para um trânsito com menos conflitos” afirma.

Fonte: http://www2.portoalegre.rs.gov.br/portal_pmpa_novo/default.php?p_noticia=132116